Minha posição política
"Sou centro direita"
Vou começar com uma ilustração: "A
guerra entre a direita e a esquerda é contraproducente pois seria como
o braço direito brigasse com o esquerdo e é a boca que não come".
Vamos analisar três grandes tópicos: Desigualdade Social
Para a esquerda, as desigualdades são artificialmente criadas e devem ser superadas através da intervenção ativa do Estado. Já para a direita, as desigualdades são naturais devendo ser superadas pelo mérito pessoal. Assim, a esquerda defende uma maior participação do Estado na economia para torná-la mais justa e igualitária. A direita, por outro lado, apoia o liberalismo econômico, com livre mercado e menor intervenção estatal nos negócios privados. O centro acredita que o sistema deve funcionar em benefício da maioria das pessoas. Existem instituições que o Estado precisa liderar e outras que devem ser conduzidas pela iniciativa privada. Por exemplo, o SUS é uma instituição de esquerda, enquanto a Petrobrás é de direita. Ambas funcionam bem no mesmo país. Agenda dos Costumes
A liberdade sobre o uso do próprio corpo, como no caso do aborto e da identidade de gênero, é uma pauta mais associada à esquerda. A direita, por sua vez, defende a manutenção da ordem tradicional em relação à expressão sexual e à religião. O centro defende que devemos ouvir as pessoas e respeitar a diversidade de identidades sexuais e comportamentais, incluindo práticas religiosas variadas. Extremismo
Ideias extremistas são contrárias às instituições estabelecidas e defendem mudanças radicais, desmantelando o ciclo evolutivo da sociedade para organizar um novo Estado com novas premissas na economia, na justiça e nas relações entre indivíduos. Na extrema direita, essas ideias se refletem em discursos contrários a minorias como imigrantes ou adeptos de uma religião de minorias e na defesa exagerada de nacionalismos, em oposição à integração global. A extrema esquerda também propõe mudanças radicais, promovendo o controle da economia pelo Estado e uma total interferência estatal nas dinâmicas produtivas. O centro, por sua vez, entende que o Brasil deve seguir um caminho de acordos legítimos e democráticos, sem interrupções abruptas que possam ora favorecer o trabalho, ora o capital. Devido às suas origens multiétnicas, o Brasil deve respeitar as diversidades e devido as questões globais devemos entender que somos parte de um sistema de países garantindo a auto determinação de todos os povos. Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan
médico sanitarista. |
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